terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
de: non-stop para: stop-now
diluídos no vem da vida
corrida
regrada
doída
atribulada
encobrimos nossas fraquezas
em tímidas máscaras
raquíticos
alienados da natureza
amputados sem o saber
por sorte
atropelados por aquele
de quem nem lembrávamos mais -
nós mesmos.
e compilados para fora da engrenagem,
frente a frente com nossa debilidade
deparamos com o vazio
apartados conosco
isolados em nós
angústia insipiente
seria esse vazio a tal plenitude?
no nada
sentir-se pleno
- desafio
e assombrados pela solidão
sós nascemos
um belo dia
sós morremos
enquanto isso,
cuidemos
para não sermos despidos da natureza
que em nós habita.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário